A onda de protestos que agita os Estados Unidos começou após a morte de Floyd em 25 de maio, quando um policial branco o imobilizou pressionando seu pescoço com o joelho até matá-lo por asfixia, após tê-lo acusado de pagar uma compra com uma nota falsa.
Bowser, do Partido Democrata, está em confronto com o presidente Donald Trump desde que o mandatário usou as forças de ordem para reprimir uma manifestação em frente à Casa Branca na segunda-feira para posar para foto segurando uma Bíblia em frente a uma igreja, danificada na véspera em outro protesto.
"A seção da rua 16 em frente à Casa Branca agora se chama oficialmente 'Black Lives Matter'", disse a prefeita.
A esquina é simbólica porque foi onde ocorreu a repressão dos manifestantes pacíficos, que foram dispersados com bombas de gás lacrimogêneo pelas forças de ordem alheias à administração municipal, o que motivou críticas de Bowser.
A capital americana não pertence a nenhum estado e tem uma jurisdição especial como Distrito de Columbia, sem senadores e com representantes sem direito a voto na Câmara Baixa.
No Twitter, a prefeita publicou uma foto do asfalto com a frase "Black Lives Matter" pintada e fez uma homenagem a Breonna Taylor, uma mulher que morreu baleada em casa pela polícia em Kentucky.
"Breonna Taylor, no seu aniversário, ergamo-nos com determinação, com determinação para fazer dos Estados Unidos a terra que devia ter sido", manifesto-se Bowser.
Rose Jaffe, uma artista que faz parte do coletivo que pintou a mensagem no asfalto, contou à AFP que a ação visa a "retomar as ruas de DC".
Mas a ativista disse que espera que a prefeita faça mais do que gestos e tome atitudes sobre os problemas, como a prestação de contas da polícia.