A presidente democrata do Congresso, Nancy Pelosi; o líder da minoria de seu partido no Senado, Chuck Schumer; assim como cerca de 20 parlamentares opositores, incluindo vários representantes negros, se reuniram no "Salão da Emancipação" – assim nomeado em homenagem aos escravos que trabalharam na construção da sede legislativa em Washington, o Capitólio, no século 18.
A duração da homenagem não foi casual: foi o tempo que um policial branco passou com seus joelhos apoiados no pescoço de George Floyd, um afro-americano de 46 anos, até que o matou por asfixia em 25 de maio durante sua prisão por uma denúncia de suposto uso de uma nota falsa.
Esse incidente registrado na cidade de Minneapolis (Minnesota) provocou indignação nos EUA e no mundo, gerando múltiplos protestos contra o racismo e a violência policial em todo o país, em geral de tom pacífico e algumas violentamente reprimidas pelas forças de ordem.
Também foi levantada uma onda de críticas contra o governo do republicano Donald Trump, por sua estratégia de linha dura para encarar a crise.
Nese domingo, foi anunciado que o Conselho Municipal de Minneapolis se comprometeu a desmantelar seu Departamento de Polícia para reconstruí-lo totalmente.
Quatro policiais envolvidos na morte de Floyd vão responder a acusações penais.