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COVID-19: Câmeras evitarão praias lotadas em Barcelona


A prefeitura de Barcelona, na Espanha, começou ontem a instalar câmeras para monitorar em tempo real a ocupação das dez praias da cidade. O objetivo é que as distâncias de segurança indicadas para evitar o contágio do novo coronavírus sejam respeitadas.


A instalação de 18 equipamentos está prevista para acontecer ao longo desta semana e começou no primeiro dia de autorização para frequentar as praias. Ontem, no entanto, as temperaturas estavam baixas, o que afastou os banhistas.

As autoridades locais consideram que, com as medidas de distanciamento, a capacidade das faixas de areia seja de no máximo 38 mil pessoas, número suficiente para que, se os banhistas estiverem distribuídos ao longo da costa, não haja aglomeração.

As câmeras fornecerão informações em tempo real sobre o grau de ocupação de cada praia. Os moradores de Barcelona terão acesso às imagens por meio do site da prefeitura, o que permitirá evitar, com antecedência, a ida aos locais que estiverem muito movimentados.


As autoridades querem também conseguir, com as imagens, fazer um trabalho de conscientização dos banhistas, caso haja uma lotação acima do que considerem razoável.

De acordo com a prefeitura de Barcelona, os equipamentos capturam um quadro a cada cinco minutos, que é enviado para um computador central. Por meio de inteligência artificial e algoritmos de processamento de imagem, é possível verificar o nível de ocupação da praia.

Ainda ontem, Madri retomou parte de suas atividades. A capital espanhola reabriu as escolas do ensino primário e também para cursos pré-vestibulares. Outras regiões do país estão permitindo que alunos de faixas etárias diferentes retomem as aulas de forma gradual.

Os clubes noturnos reabriram na maior parte da Espanha, mas os profissionais de saúde pedem cautela para os frequentadores desses locais.

As touradas também voltaram a ser permitidas, mas como o público será limitado a 400 pessoas estes espetáculos serão financeiramente inviáveis por ora. "Precisamos de uma plateia de 1,5 mil pessoas para fazer funcionar", disse Javier Gomez, membro de um sindicato de touradas. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.