A gigante sueca de móveis Ikea, que sofreu menos do que o previsto o impacto da pandemia de coronavírus, anunciou nesta terça-feira que devolverá toda a ajuda recebida em oito países europeus e nos Estados Unidos durante a crise sanitária.
"A Ikea está em contato com os governos de nove países (Bélgica, Croácia, República Tcheca, Irlanda, Portugal, Romênia, Sérvia, Espanha e Estados Unidos) sobre a questão da devolução da ajuda governamental (...) recebida durante o pandemia", explicou um porta-voz do Ingka Group, maior líder mundial em franquias de móveis.
Vários países já receberam o dinheiro, disse Ingka, sem identificá-los ou especificar os valores.
A Ikea havia aceitado essas quantias "para garantir o máximo de meios de subsistência e pelo maior tempo possível", mas agora o grupo "decidiu devolver" essas ajudas, segundo o porta-voz.
A Ikea havia anunciado no final de janeiro o fechamento de todas as suas 30 lojas na China "até novo aviso" diante da expansão da COVID-19.
Em março, cerca de 300 lojas da Ikea foram fechadas em todo o mundo, de um total de 380, segundo dados divulgados no final de abril. A maioria foi reaberta e apenas 16 lojas ainda estão fechadas.