A companhia aérea australiana Qantas anunciou nesta quinta-feira sua decisão de cortar 6.000 empregos e manter 100 aviões em terra por pelo menos um ano, buscando cortar custos em 10 bilhões dólares em resposta à crise da pandemia da COVID-19.
O diretor executivo da empresa, Alan Joyce, disse que o plano de três anos para salvar a companhia aérea "da maior crise que o setor já enfrentou" também visa manter metade dos 29.000 funcionários da empresa em férias por meses.
A pandemia de coronavírus já havia forçado a Qantas a cancelar quase todos os seus voos internacionais até pelo menos outubro e reduzir as rotas domésticas.
Embora as viagens domésticas tenham começado a aumentar, já que a maioria das regiões australianas conteve a epidemia com sucesso, as fronteiras internacionais do país devem permanecer fechadas para o tráfego de passageiros até o próximo ano.
Uma recente onda de novos casos da COVID-19 em Melbourne, a segunda maior cidade da Austrália, serviu como um lembrete de que a pandemia continua sendo uma ameaça.
A perda de 6.000 empregos afetará a Qantas e sua subsidiária de baixo preço Jetstar, enquanto a empresa espera que metade dos 15.000 funcionários licenciados desde março retorne ao trabalho até o final do ano, informou Alan Joyce.