O procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, censurou nesta quinta-feira, 16, várias empresas americanas pelo que ele considera uma disposição para ceder a demandas autoritárias do governo da China. As declarações são dadas em momento de maior tensão bilateral entre os países.
Durante discurso em Michigan, Barr criticou o setor de entretenimento em Hollywood, bem como gigantes de tecnologia, entre elas Alphabet e Apple, dizendo que elas estão "todas muito dispostas a colaborar" com o Partido Comunista da China.
Barr advertiu que executivos devem ter cautela em fazer suas políticas em função das autoridades chinesas. Segundo ele, isso exigiria registro na lei de lobby dos EUA. "Os líderes corporativos americanos não devem pensar neles mesmos como lobistas", afirmou.