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Estado de Minas PANDEMIA

Mundo tem recorde diário de infecções pelo novo coronavírus, aponta OMS

Segundo organização, mais de 230 mil pessoas testaram positivo para a COVID-19 na última sexta-feira (17)


18/07/2020 15:32 - atualizado 18/07/2020 19:52

Total de óbitos contabilizado pela OMS é de 591.666.(foto: Sajjad Hussain/AFP)
Total de óbitos contabilizado pela OMS é de 591.666. (foto: Sajjad Hussain/AFP)
A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou neste sábado (18), que o mundo teve o novo recorde de casos de infecção pelo novo coronavírus no mesmo dia, de 237.743, elevando o total desde o início da pandemia para 13,82 milhões. A quantidade de testes positivos contabilizados na sexta-feira (17), dessa forma, supera os do último domingo (12), que foram 230.904.

O ritmo, segundo dados preliminares da OMS, no entanto, segue intenso: às 12h50 (de Brasília) de sábado, o site da agência já apontava para 208.146 mil novos casos ao longo do sábado.

O número de mortes ao longo da sexta-feira foi de 5.682, o maior desde 27 de junho, quando 6.891 pessoas morreram em decorrência da infecção pelo novo coronavírus. O total de óbitos contabilizado pela OMS é de 591.666.

A Europa, hoje, superou a marca de 3 milhões de casos, seguindo atrás apenas das Américas, com 7,3 milhões. Logo atrás, estão Oriente Médio e Sul da Ásia, ambos com 1,3 milhão.

Das mortes, 80% seguem concentradas nos continentes americano e europeu, com 302 mil e 205 mil, respectivamente.

Os Estados Unidos continuam o país mais afetado do planeta, em número de casos, seguido por Brasil, Índia, Rússia, Peru, Chile, África do Sul, México, Reino Unido e Irã.

No planeta, 8,5 milhões de pessoas já se recuperaram da infecção pelo novo coronavírus e estão livres do patógeno. Além disso, há cerca de 59 mil pacientes em estado grave, 1% do total dos casos ativos, no mundo.

Ruas de Barcelona amanhecem vazias


As ruas de Barcelona, segunda maior cidade da Espanha, amanheceram mais vazias neste sábado, em meio a um sentimento de desolação entre os habitantes, chamados a ficar em casa devido ao aumento de casos de coronavírus.

O aumento das infecções nos últimos dias na região de Barcelona fez com que as autoridades instassem seus habitantes a ficar em casa. Por enquanto, é uma recomendação, mas poderia ser o prelúdio de medidas mais rigorosas.

As autoridades catalãs também proibiram reuniões de mais de dez pessoas, reduziram a capacidade de bares e fecharam teatros, cinemas e outros locais de entretenimento. Todos os anúncios foram ratificados por um juiz.

A Espanha, um dos países mais afetados pela pandemia, com mais de 28.400 mortes, impôs severos confinamentos em meados de março, mas desde que as restrições foram levantadas em 21 de junho, houve uma aceleração das infecções e atualmente há mais de 150 focos ativos no país, principalmente na Catalunha e na região vizinha de Aragão.

Norte da Itália está em 'sinal amarelo'


Na Itália, o país registrou mais 249 casos de infecção pelo novo coronavírus, o que eleva o total no país desde o início da pandemia para 244.216. De acordo com dados divulgados pela agência de Defesa Civil, foram contabilizadas 14 mortes no período de 24 horas. Com isso, são 35.042 vítimas ao longo da crise sanitária.

As autoridades italianas observam cerca de seis regiões em que o índice de reprodução básico instantâneo (Rt), que indica a capacidade de contágio do patógeno, está acima de 1, considerado o limite da expansão do novo coronavírus.

As regiões que estão com sinal amarelo são, no norte, a Lombardia, a mais afetada pela pandemia até o momento, Emiglia-Romana, Piemonte, Veneto, e no centro, Toscana e Lácio, essa última, onde está a capital da Itália, Roma.

Dentre as que estão em alerta, a situação mais preocupante é a da Lombardia, que teve 88 dos 249 casos anunciados neste sábado.

Em busca de consenso na UE


Enquanto isso, em Bruxelas, os líderes europeus tentavam, neste sábado, no segundo dia de uma cúpula, encontrar um acordo para aprovar um plano que ajudará a superar a profunda recessão causada pelo coronavírus.

Novas propostas estão em discussão com o objetivo de convencer os países mais reticentes a adotar esse plano de € 750 bilhões com base na emissão de dívida comum. O valor do fundo, sua distribuição entre subvenções e empréstimos e as condições de acesso dividem os 27 membros.

Na Europa, a covid-19 matou mais de 200 mil pessoas e, economicamente, poderia causar uma contração de 8,3% no PIB da União Europeia (UE), segundo Bruxelas.

Ao mesmo tempo, os ministros das Finanças e os bancos centrais dos 20 países mais industrializados do mundo (G20) realizam uma reunião virtual sobre a recuperação da economia mundial, em meio a apelos para aliviar a dívida dos países pobres ou a proposta da Argentina para criar um fundo de solidariedade. (Com agências internacionais)


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