O Exército egípcio diz ter matado 18 supostos jihadistas nesta terça-feira (21), durante operações terrestres e aéreas na região do Sinai do Norte, que há anos é palco de uma insurgência.
Em um comunicado, o Exército assegurou que suas forças conseguiram frustrar "um ataque de elementos terroristas 'takfiri' contra uma de suas instalações de segurança" na localidade de Bir al Abd.
As forças de segurança egípcias utilizam o termo "takfiri" para designar militantes islamitas extremistas.
"Em cooperação com a aviação, as forças de segurança conseguiram perseguir elementos takfiri em uma granja e em casas abandonadas, matando 18 pessoas, uma das quais usava um cinto com explosivos", diz o comunicado.
Dois soldados morreram e outros quatro ficaram feridos nestas operações em Bir al Abd. As tropas também destruíram quatro veículos, três dos quais estavam cheios de explosivos.
A cidade, situada 80 km a oeste da capital do Sinai do Norte, Al Arish, tem sido cenário de ataques terroristas reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI), como o mais sangrento da história recente do Egito (mais de 300 fiéis mortos em uma mesquita em 2017).
O comunicado do exército foi publicado na noite desta terça, depois da divulgação de vídeos nas redes sociais em que se veem colunas de fumaça, disparos e moradores implorando por suas vidas.
A AFP não pôde verificar a autenticidade dos vídeos.
As forças de segurança egípcias lutam contra uma insurgência islamita que se reforçou no nordeste da península do Sinai e é aliada ao EI.
Em fevereiro de 2018, as autoridades lançaram uma operação contra militantes islamitas, centrada no norte do Sinai.
Novecentos e noventa supostos militantes foram mortos na região, assim como dezenas de membros do pessoal de segurança, segundo cifras oficiais.