Um alto tribunal espanhol condenou "Anboto", uma ex-líder da extinta organização separatista armada basca ETA, a 122 anos de prisão por ordenar o assassinato de um comandante do Exército de Terra em 1995 - anunciaram fontes judiciais nesta sexta-feira (24).
A condenação tem a ver com a principal causa que motivou, em setembro passado, a extradição para a Espanha de María Soledad Iparraguirre Guenechea, até então na França, onde havia acabado de cumprir outra pena.
Em uma decisão datada de quarta-feira e divulgada hoje, a Audiência Nacional, com sede em Madri, considerou "Anboto" culpada de "dar ordem e fornecer os explosivos para o assassinato do comandante do Exército de Terra Luciano Cortizo".
O crime ocorreu em 22 de dezembro de 1995, em León, norte da Espanha, e foi realizado com uma bomba presa sob o assento do veículo do militar.