Desde o início de julho, os contágios confirmados aumentaram vertiginosamente e já superam os cinco milhões de novos casos, ou seja, quase um terço do total registrado desde dezembro.
Além disso, a pandemia também deixa mais de 645 mil mortos e várias conseqüências econômicas e sociais.
"Parece que o vírus vicioso entrou no país", disse o líder norte-coreano, Kim Jong-un, de acordo com a agência oficial de notícias KCNA.
A agência informou que as suspeitas se dirigem para uma pessoa que fugiu do país há três anos e "voltou em 19 de julho, após cruzar ilegalmente", e provavelmente nadando, a separação entre as duas Coreias.
O líder de Pyongyang tomou "medidas de emergência" e confinou a cidade de Kaesong, na fronteira entre as duas Coreias, onde este homem teria sido localizado.
A situação pode levar a uma "catástrofe", disse a KCNA, já que a infraestrutura do sistema de saúde norte-coreano é muito deficiente para enfrentar uma epidemia dessa magnitude.
Passeio de Bolsonaro
"Nenhum país está livre", afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS) no sábado (25).
Nos Estados Unidos, o país mais atingido, com mais de 146.000 mortes e mais de quatro milhões de casos, a pandemia não recua. Agora, as regiões mais afetadas são os estados do sul e oeste do país, incluindo o Texas, que a partir de domingo também enfrenta a tempestade tropical Hanna.
Na América Latina e no Caribe, onde os casos ultrapassam 4,2 milhões e o número de óbitos está perto de 180.000, o Brasil concentra 2,4 milhões dessas infecções e mais de 86.000 mortes.
No sábado, a prefeitura do Rio de Janeiro esclareceu que está buscando um modelo alternativo para sua famosa festa de Réveillon, que atrai milhões de pessoas à praia de Copacabana, para adaptá-lo à "nova realidade da pandemia".
Uma autoridade da Riotur, a agência de turismo do município, admitiu à AFP que "não há grandes motivos para celebrar" neste contexto, mas que se deseja dar à celebração "uma perspectiva de esperança".
Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro deu um passeio, visitou algumas lojas e conversou com apoiadores, após confirmar que era negativo para a COVID-19, diagnosticada em 7 de julho.
"Não senti nada, nem mesmo no começo. Se não tivesse sido testado, nem saberia que estava infectado com o vírus", disse o presidente aos apoiadores, segundo vídeos reproduzidos na imprensa brasileira.
Bolsonaro sempre minimizou o impacto dessa pandemia, o que lhe valeu muitas críticas.
Outros países da região, como Peru, ou Chile, iniciam um desconfinamento progressivo.
Ontem, o Chile anunciou que o país passou de 13.000 mortes por coronavírus, incluindo casos prováveis, mas, no momento, as autoridades destacam que os números continuam em queda.
E o Equador, com mais de 80.000 casos relatados, estendeu até meados de agosto o estado de emergência em vigor desde março para conter o vírus.
"Espanha é um país seguro"
Na Europa, a Espanha é um dos países que mais preocupam, devido aos novos focos registrados nos últimos dias. Neste domingo, seu governo garantiu que a situação "está controlada", em resposta às restrições impostas no Reino Unido e na Noruega para quem chegar deste país e à recomendação da França de se evitar a Catalunha (nordeste).
"O governo da Espanha considera que a situação está controlada. Os focos estão localizados, foram isolados e controlados (...) A Espanha é um país seguro", conforme fontes do Ministério das Relações Exteriores.
Várias regiões da Espanha, onde há pelo menos 280 focos ativos de COVID-19 e os casos diários registrados triplicaram nos últimos dias, aumentaram suas restrições.
Um dos países mais atingidos pela pandemia, a Espanha acumula oficialmente mais de 28.400 mortes e 272.400 infecções.
Em outras partes da Europa, um continente com mais de três milhões de casos de contágio e 207.000 mortes, a situação também desperta preocupação.
Na França, por exemplo, a carga viral está "aumentando", segundo as autoridades de saúde.
Muitos países já tornaram obrigatório o uso de máscara para aliviar os contágios.
Fora das fronteiras da Europa, na Austrália, país cuja gestão da pandemia foi altamente elogiada, houve dez mortes e um aumento de casos neste domingo, sobretudo no estado de Victoria, no sudeste do país.
Na Coreia do Sul, também houve um aumento significativo de infecções: 113 no sábado, incluindo 86 pessoas procedentes do exterior.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
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Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
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