Celebridades como Mick Jagger, Sheryl Crow e Steven Tyler assinaram uma carta solicitando aos políticos que peçam permissão antes de usarem suas músicas em atos de campanhas.
O uso de músicas em eventos políticos foi bastante discutido nas eleições de 2016 e, este ano volta à pauta, devido à rejeição de vários artistas ao presidente Donald Trump.
Estão ainda entre os signatários da carta, segundo a revista Rolling Stone, Michael Stipe (do REM), Regina Spektor, Lionel Ritchie e Elvis Costello, bem como as bandas Blondie, Green Day e Pearl Jam. A iniciativa foi realizada em parceria com a associação sindical Artist Rights Alliance.
"Nenhum artista deve ser obrigado a comprometer seus valores ou a se associar a políticos que não respeitam ou apoiam", disse a organização de defesa dos direitos de artistas musicais no Twitter nesta terça-feira (28).
No mês passado, o lendário grupo de rock britânico The Rolling Stones ameaçou tomar medidas legais contra Trump por utilizar sua clássica música "You Can't Always Get What You Want" em seus comícios.
Também em junho, a família do roqueiro Tom Petty emitiu uma "carta de cessar e desistir" proibindo Trump de usar a canção "I Won't Back Down", que havia sido tocada em seu comício em Tulsa.
O Queen reclamou que Trump estava subindo ao palco ao som de sua icônica "We Are The Champions", durante um evento do Partido Republicano em Ohio, na corrida presidencial de 2016.
Pharrell Williams, Rihanna, Aerosmith, Adele, Neil Young e herdeiros de Prince também já se queixaram depois que Trump usou suas músicas.