Os Estados Unidos registraram 1.592 mortes por COVID-19 em 24 horas, o pior balanço diário em dois meses e meio, segundo cifras da Universidade Johns Hopkins, referência no acompanhamento da pandemia, consultadas às 21h30 de Brasília desta terça-feira (28).
O país contabilizou mais de 60.000 novos contágios em um dia, depois de uma leve queda nos dois dias anteriores.
É preciso remontar a meados de maio para encontrar um balanço diário de óbitos pior que o desta terça: em 15 de maio foram contabilizados 1.680 mortos.
A COVID-19 deixou mais de 4,34 milhões de contagiados e 149.000 falecidos desde o início da pandemia nos Estados Unidos, o país mais afetado do mundo em termos absolutos.
Após uma melhora no final da primavera, a pandemia repontou desde junho, sobretudo no sul e no oeste do país.
A Flórida é o estado que mais preocupa, com 186 falecidos em 24 horas, superando os 6.000 óbitos pelo coronavírus. Agora é o segundo estado com o maior número de casos, mais de 440.000, atrás da Califórnia.
Os dois estados já superaram o número de casos detectados em Nova York, que durante semanas foi o epicentro da COVID-19 no país.
Diante da explosão no número de casos, especialistas temem que a curva de óbitos siga a mesma trajetória, com atraso, pois o consenso científico é de que a onda de mortes ocorra três a quatro semanas depois da de contágios.