Após o filho do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Donald Trump Jr., publicar um vídeo da médica Stella Immanuel exaltando a cloroquina, muito se perguntou quem era a doutora. A médica, querida da família Trump, acredita em DNA alienígena e esperma demoníaco. Mas afinal, quem é Stella Immanuel?
Nascida em 1965, Stella se formou em medicina pela Universidade de Calabar, na Nigéria. De acordo com o Texas Medical Board, ela tem licença médica válida nos Estados Unidos.
Nascida em 1965, Stella se formou em medicina pela Universidade de Calabar, na Nigéria. De acordo com o Texas Medical Board, ela tem licença médica válida nos Estados Unidos.
É também pastora e fundadora do Fire Power Ministries em Houston, uma plataforma que ela usou para promover conspirações.
De acordo com o site americano Daily Beast, a médica tem um histórico de afirmações “bizarras” em nome da profissão. No YouTube, ela afirma que endometriose, cistos, infertilidade e impotência são causadas por sexo com “maridos espirituais” e “esposas espirituais”. Isso, na opinião dela, seria um “fenômeno como pessoas fazendo sexo em seus sonhos com demônios e bruxas”.
Stella defende o uso da hidroxicloroquina e diz que as máscaras não são necessárias para interromper a transmissão do coronavírus. O medicamento não tem eficácia comprovada cientificamente.
Ela ainda alega, em vídeos publicados, que o DNA alienígena é atualmente usado em tratamentos médicos e que os cientistas estão preparando uma vacina para impedir que as pessoas sejam religiosas.
Para Stella, o governo é administrado em parte não por humanos, mas por “reptilianos” e outros alienígenas.
Postagens apagadas
A médica viralizou nas redes sociais, após uma publicação de Donald Trump Jr., que afirmou que o vídeo, em que a médica receita cloroquina, era “obrigatório”. As imagens foram censuradas pelo Twitter e Facebook, que suspenderam temporariamente as postagens.
“O Twitter exige exclusão porque viola nossas regras (compartilhamento de informações incorretas no COVID-19) e a conta terá funcionalidade limitada por 12 horas”, diz nota da ede social.
“O Twitter exige exclusão porque viola nossas regras (compartilhamento de informações incorretas no COVID-19) e a conta terá funcionalidade limitada por 12 horas”, diz nota da ede social.
Depois que o Facebook também retirou os vídeos do ar, na terça-feira (28), Stella declarou que Jesus Cristo destruiria os servidores da empresa caso as imagens não fossem restauradas na plataforma. O Facebook não relatou uma interrupção em nenhum de seus serviços.
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Verz Schmitz