As explosões, que ocorreram na área portuária e cuja origem ainda não foi determinada, foram ouvidas em vários bairros da cidade.
Autoridades locais confirmam cerca de 70 mortes e mais de 3.700 pessoas feridas.
Por sua parte, Georges Kettaneh, presidente da Cruz Vermelha Libanesa, se referiu a "centenas de feridos" em um comunicado na televisão libanesa LBC. "Estamos sobrecarregados pelos telefonemas", disse ele.
O governo decretou um dia de luto nacional na quarta-feira, enquanto o presidente convocou uma reunião de emergência do Conselho Superior de Defesa.
Janelas de muitos prédios e vitrines de lojas quebraram nos arredores. Nuvens de fumaça laranja podiam ser vistas no céu da capital.
A área portuária foi isolada pelas forças de segurança, que só permitem a passagem de agentes da defesa civil, o balé de ambulâncias com suas sirenes e caminhões de bombeiros.
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Explosões em Beirute podem ter sido causadas por "explosivos confiscados" Militares brasileiros estão bem após grande explosão em Beirute, diz MarinhaNas proximidades do distrito portuário, os danos e a destruição são enormes.
A mídia local transmitiu imagens de pessoas presas em escombros, algumas cobertas de sangue.
Segundo informações preliminares da imprensa local, as explosões resultaram de um incidente no porto de Beirute.
Mas as circunstâncias e os detalhes do incidente permanecem desconhecidos.
"Os prédios estão tremendo", tuitou um morador da cidade, dizendo que "todas as janelas do (seu) apartamento explodiram".
Segundo um outro, a explosão foi ouvida por quilômetros. "Senti como se fosse um terremoto e depois uma enorme explosão que quebrou todos os vidros. Senti que foi mais forte do que a explosão do assassinato de Rafic Hariri" em 2005, provocada por uma caminhonete carregada de explosivos, declarou à AFP uma libanesa no centro de Beirute.
De acordo com os correspondentes da AFP, muitos residentes feridos andam nas ruas em direção a hospitais. No bairro de Achrafieh, os feridos correm para o Hôtel Dieu.
Em frente ao centro médico de Clémenceau, dezenas de feridos, incluindo crianças, às vezes cobertas de sangue, esperavam para serem admitidos, segundo um correspondente da AFP.
Quase todas as vitrines das lojas dos bairros de Hamra, Badaro e Hazmieh estavam quebradas, assim como os vidros dos carros. Diversos veículos foram abandonados nas ruas com os airbags inflados.
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