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Estado de Minas

Em Beirute, ruínas substituem ambientes elegantes devastados pela explosão


11/08/2020 15:19

Uma pilha de pedras e vidros quebrados sobre o mármore branco, fachadas destruídas, uma varanda desabada. O bairro Gemmayzé, que já foi o charme de Beirute com seus prédios de arquitetura tradicional, agora não passa de um campo de ruínas instáveis.

Há dez dias, os jovens frequentavam os bares dos elegantes bairros de Gemmayzé e Mar Mikhael, além de suas lojas de arte e moda.

Agora, as ruas estão sob os escombros e muitos edifícios estão à beira de desabar.

Percorrendo as ruínas, um drone da AFP filmou os interiores destruídos pela explosão no porto de Beirute, mostrando a extensão da devastação nas casas onde o tempo parou em 4 de agosto.

Em uma sala antes decorada com estilo elegante, um sofá estava virado para a parede. O piso de mármore foi coberto por grandes blocos de pedra. O que sobrou da iluminação ainda estava pendurado no teto.

As belas colunas de três arcos, típicas da arquitetura de Beirute, foram destruídas. Uma parte da varanda desabou e a balaustre de ferro forjado estava praticamente suspensa no ar.

Em um beco, uma cesta de basquete balançava pendurada no mastro, próximo a uma mesa de jardim.

Algumas ruas adiante, o terraço de uma construção de pedra ocre foi invadido por pedaços de madeira estilhaçada. As cordas para estender roupas permaneciam.

Na sala de estar, as pinturas ainda estavam na parede enquanto sacos de entulho eram amontoados no chão ao lado de um sofá vintage.

Em uma sala ao fundo, entre dois enormes vãos antes ocupados por janelas, uma antiga foto em preto e branco exibia três crianças do século passado.


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