"Em 15 de agosto foi confirmado que o navio se partiu em dois", anunciou a empresa em um comunicado.
O texto afirma que informação procede do proprietário da embarcação, a Nagashiki Shipping.
O "MV Wakashio" encalhou em 25 de julho em um recife de Pointe d'Esny, ao sudeste das Ilhas Maurício, com 3.800 toneladas de combustível a bordo.
O combustível começou a vazar pelas fissuras nas áreas danificadas na semana passada e entre 800 e 1.000 toneladas foram dispersadas no oceano, em uma área considerada uma joia ecológica por suas águas cristalinas.
As equipes de intervenção iniciaram uma corrida contra o tempo para bombear o restante do combustível.
A catástrofe provocou a revolta da população, que pergunta por quê as operações para extrair o combustível não começaram no momento do acidente com o petroleiro.
O primeiro-ministro Pravind Kumar Jugnauth rebateu durante a semana a acusação de negligência. Ele afirmou que os especialistas consultados pelo governo consideraram inicialmente pequeno o risco de vazamento de combustível no mar.