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Estado de Minas

Reedição de charges de Maomé é 'ato criminoso', diz instituição sunita


02/09/2020 11:25

A republicação das charges do profeta Maomé na capa do semanário satírico francês "Charlie Hebdo", por ocasião da abertura do julgamento dos atentados extremistas de janeiro de 2015 na França, é um "ato criminoso" - declarou a instituição islâmica sunita Al-Azhar, nesta quarta-feira (2).

"A insistência no ato criminoso de republicar charges ofensivas reforça o discurso do ódio e desperta a emoção dos fiéis", advertiu o Observatório Al-Azhar de Combate ao Extremismo no Facebook.

As representações do profeta são consideradas uma blasfêmia no Islã tradicional.

Os ataques cometidos contra o Charlie Hebdo, a polícia e um supermercado kosher, em janeiro de 2015, deixaram 17 mortos em três dias.

De acordo com a instituição sunita com sede no Cairo, a decisão de republicar esses desenhos é "uma provocação injustificada" contra "cerca de dois bilhões de muçulmanos no mundo".

No total, 14 pessoas são acusadas de terem dado apoio logístico aos três autores materiais dos ataques, que morreram após cometerem seus crimes.


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