O presidente brasileiro Jair Bolsonaro e seu colega norte-americano Donald Trump estão entre os vencedores da 30ª edição do Prêmio IgNobel, que aponta os fatos mais irrelevantes ou inusitados da ciência mundial. A "homenagem" foi feita nessa quinta-feira, 17, pela condução da crise da pandemia do novo coronavírus feita por esses governantes.
Os dois países concentram cerca de 335 mil mortes pela COVID-19, o que representa 35% das vítimas registradas em todo o planeta. Ao longo da maior crise sanitária do último século, Bolsonaro e Trump foram alvo de críticas de especialistas ao refutarem o isolamento social para frear o contágio e defender a cloroquina contra o coronavírus, embora as pesquisas provem que o remédio não tem eficácia contra a doença.
Em uma cerimônia virtual e não desde sua sede tradicional, o Teatro Sanders da Universidade Harvard (EUA), também ganharam esse "prêmio" na categoria Educação Médica os líderes Andrés Manuel López Obrador (México) Aleksandr Lukashenko (Bielorrússsia), Narendra Modi (Índia), Vladímir Putin (Rússia) e Gurbanguly Berdimuhamedow (Turcomenistão).
"Os ganhadores não puderam ou não quiseram nos acompanhar esta noite", disse o apresentador do evento, recordando em 2013 Lukashenko já havia recebido o IgNobel da Paz por "proibir o aplauso em público". No lugar de espectadores, uma réplica animada do teatro se encheu de insetos que lançavam aviões de papel e aplaudiam.
Os dois países concentram cerca de 335 mil mortes pela COVID-19, o que representa 35% das vítimas registradas em todo o planeta. Ao longo da maior crise sanitária do último século, Bolsonaro e Trump foram alvo de críticas de especialistas ao refutarem o isolamento social para frear o contágio e defender a cloroquina contra o coronavírus, embora as pesquisas provem que o remédio não tem eficácia contra a doença.
Em uma cerimônia virtual e não desde sua sede tradicional, o Teatro Sanders da Universidade Harvard (EUA), também ganharam esse "prêmio" na categoria Educação Médica os líderes Andrés Manuel López Obrador (México) Aleksandr Lukashenko (Bielorrússsia), Narendra Modi (Índia), Vladímir Putin (Rússia) e Gurbanguly Berdimuhamedow (Turcomenistão).
"Os ganhadores não puderam ou não quiseram nos acompanhar esta noite", disse o apresentador do evento, recordando em 2013 Lukashenko já havia recebido o IgNobel da Paz por "proibir o aplauso em público". No lugar de espectadores, uma réplica animada do teatro se encheu de insetos que lançavam aviões de papel e aplaudiam.