Dois caçadores estabeleceram um novo recorde com a captura de uma serpente píton birmanesa de 5,7 metros, informaram as autoridades da Flórida ao promover a caça de uma das espécies invasoras que faz mais estragos ao ecossistema pantanoso deste estado no sudeste dos Estados Unidos.
A píton birmanesa, capturada 60 km a oeste de Miami, media 5,71 metros e pesava 47 Kg, informou na quinta-feira (8) à noite a Comissão de Pesca e Vida Silvestre da Flórida (FWC) em sua página no Facebook.
"Esse é um novo recorde!", acrescentou o texto, que acompanha uma fotografia dos caçadores, Ryan Ausburn e Kevin Pavlidis, posando cada um em uma extremidade serpente, que se estende se um lado ao outro da rua.
"A eliminação desta serpente fêmea é um triunfo da nossa vida silvestre e nossos hábitats nativos", escreveu o FWC.
O recorde anterior da Flórida tinha sido estabelecido também por uma píton de 5,68 metros, capturada em 2013.
A píton birmanesa é, junto com a iguana verde, uma das espécies exóticas mais indesejáveis da Flórida.
Originárias do sudeste asiático, estas cobras chegaram no estado como animais de estimação no final do século passado e acredita-se que tenham sido soltas irresponsavelmente por seus donos nos Everglades, um pântano no sul do estado e que é o hábitat de jacarés e aves tropicais.
Sem um predador além dos caçadores, elas se alimentam de guaxinins, esquilos, coelhos, pássaros e até mesmo de jacarés pequenos.
Por isso, a FWC conduz programas para promover a eliminação de espécies exóticas.
Em julho do ano passado, por exemplo, pediu aos residentes da Flórida para matarem as iguanas verdes, abundantes em parques e praças, "sempre que seja possível".