Na terça-feira, 3 de novembro, os americanos decidem se darão ao presidente Donald Trump um segundo mandato, ou se entregarão ao democrata Joe Biden o comando da Casa Branca.
Também elegerão congressistas e governadores e, em vários estados, vão se pronunciar sobre referendos diversos.
- Congresso -
Milhões de americanos terão de eleger seus representantes nas duas câmaras do Congresso:
- Câmara de Representantes: seus 435 membros são eleitos para representar seus distritos por dois anos. Atualmente, os democratas detêm a maioria da Câmara e isso, segundo os especialistas, deve continuar.
- Senado: 33 das 100 cadeiras serão eleitas para um mandato de seis anos.
Se Biden ganhar a eleição presidencial e os democratas conquistarem o Senado e a Câmara dos Representantes, o partido dominará todos os níveis do poder federal em Washington, o que, por sua vez, vai-lhe dar um controle considerável nos níveis estaduais e locais.
- Governadores -
Onze dos 50 estados elegerão novos governadores. Eles são o poder executivo dos governos locais e são responsáveis por assuntos que não são de competência federal.
O governador é o político local mais poderoso, assim como os senadores, e costuma facilitar a comunicação com o governo de Washington.
- Referendos -
Em vários estados, os cidadãos são chamados a se pronunciar em referendos sobre uma variedade de questões. Entre eles, está a reintrodução de lobos no Colorado, a descriminalização dos cogumelos alucinógenos em Washington, D.C., e leis trabalhistas na Califórnia.
Medidas para reformar a polícia serão propostas em várias cidades e condados, cinco meses depois que um cidadão negro foi morto sufocado por um oficial branco em Minnesota.
- Eleições locais -
Milhares de servidores públicos estão expostos à renovação, ou não, de seu mandato em órgãos locais. São membros de órgãos legislativos locais, juízes, vereadores, prefeitos, funcionários municipais, entre outros.