Donald Trump afirmou, neste sábado (24), que não é fã de Sacha Baron Cohen, cujo alter ego "Borat" está de volta com uma produção que tem como alvo os apoiadores do presidente americano e seu advogado Rudy Giuliani.
Ao ser questionado por jornalistas a bordo do Air Force One sobre "Borat Subsequent Moviefilm", no qual Giuliani é alvo de uma falsa "entrevista" com uma jovem atraente, Trump disse: "Não sei o que aconteceu".
"Mas, sabe, há muitos anos ele tentou me enganar. E eu fui o único que disse 'de jeito nenhum'. Ele é um impostor. E eu não acho isso engraçado", afirmou.
Trump disse que o incidente ocorreu há 15 anos. O presidente não deu mais detalhes sobre o encontro, mas em uma entrevista em 2003, Baron Cohen - no papel do aspirante a gangster Ali G, outro de seus personagens de ficção - propôs um negócio a Trump: luvas especiais para tomar sorvete.
O novo filme do comediante britânico, que estreou na sexta-feira no Amazon Prime, chega 14 anos depois de "Borat" (2006), que arrecadou 260 milhões de dólares, rendeu uma indicação ao Oscar e popularizou várias frases do personagem.
Filmado em segredo neste verão quando Estados Unidos começou a relaxar seu confinamento pelo coronavírus, a câmera acompanha Baron Cohen enquanto ele interage com as pessoas e políticos através de seu desajeitado e altamente ofensivo alter ego.
No filme, o encontro com Giuliani parece deixar o ex-prefeito de Nova York, de 76 anos, em uma situação muito constrangedora, literalmente preso com as mãos dentro das calças.
Na quarta-feira, Giuliani disse que a cena foi "uma armação completa".
"Eu estava colocando minha camisa depois de tirar o equipamento de gravação. Em nenhum momento antes, durante ou depois da entrevista fui inadequado", tuitou.
"Se Baron Cohen disser o contrário, ele é um grande mentiroso".