
No texto, Trump é descrito como um líder que “profanou a América” e que “não está a altura do papel de chefe de estado”. Ainda de acordo com o editorial, Biden não é a “cura milagrosa para o país, mas é “um bom homem capaz de restaurar a estabilidade e a civilidade na Casa Branca”.
"Ele está equipado para começar a longa e difícil tarefa de reconstruir um país dividido. Por isso, se pudéssemos votar, votaríamos em Biden”, afirma o editorial.
O texto faz diversas críticas ao governo do republicano, que vão da política tributária à condução da pandemia, passando pela restrição à imigração.No entanto, para a The Economist, uma das características mais chocantes da gestão do presidente é seu “desprezo pela verdade”.
“Todos os políticos prevaricam (ato que um governante ou funcionário público comete ao deixar de cumprir os deveres impostos pelo cargo), mas sua administração ofereceu à América ‘fatos alternativos’. Nada do que Trump diz pode ser levado a sério”, diz o editorial.
Conforme a publicação britânica, “aqueles que, despreocupadamente, rejeitam a intimidação e as mentiras de Trump como se fossem apenas tweets estão ignorando o dano que ele causou".
"Em seu primeiro mandato, o Sr. Trump foi um presidente destrutivo. Ele iria começar seu segundo validado por seus piores instintos. Biden é sua antítese. Se ele fosse eleito, o sucesso não seria garantido - como poderia ser? -, mas ele entraria na Casa Branca com a promessa mais mais preciosa que as democracias podem oferecer: a renovação", finalizou a revista.
Além da The Economist, a menos mais três veículos de imprensa declararam apoio a Biden. Na semana passada, foi a vez do USA Today, jornal de maior circulação dos EUA. Os jornais The New York Times e The Washington Post também endossaram o candidato democrata na disputa eleitoral deste ano.
