A farmacêutica AstraZeneca informou neste domingo, 1º de novembro, que a Agência Regulatória de Produtos de Saúde e Medicamentos (MHRA, sigla original) do Reino Unido iniciou uma revisão acelerada da vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela empresa em parceria com a Universidade de Oxford. A informação foi divulgada pela agência de notícias Reuters.
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O objetivo é acelerar as avaliações de remédios ou vacinas promissores durante uma emergência de saúde pública. O Reino Unido decretou novo lockdown para tentar conter a segunda onda de infecções pelo coronavírus.
A vacina de Oxford/AstraZeneca é uma das vacinas que estão com os testes mais avançados. Ela está na fase 3 dos ensaios clínicos, assim como a da chinesa Sinovac, feita em parceria com o Instituto Butantã, a da Pfizer e da BioNTech. É somente ao final da fase 3 que consegue atestar a eficácia de uma vacina.
Na segunda-feira, 26/10, a farmacêutica britânica afirmou que sua vacina produz resposta imunológica similar em adultos mais velhos e mais jovens e tem reações adversas menores entre os idosos.
Testes no Brasil
Ao todo, 10 mil voluntários participam dos testes da vacina no Brasil, realizados pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No fim de junho, o governo brasileiro anunciou um acordo de cooperação com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca para a produção em território nacional da vacina.O imunizante será fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
No início deste mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu início ao processo de revisão de dados para registro da vacina no Brasil, realizado por submissão contínua, ou seja, as informações são avaliadas conforme se tornam disponíveis, não apenas no momento de um pedido formal.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
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Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
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