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CORONAVÍRUS

COVID-19: Machu Picchu reabre após oito meses sem turistas; veja fotos

A cidadela inca de Machu Picchu reabre neste domingo (1º/11) em meio a uma redução gradual das infecções de COVID-19 no Peru, depois de ficar fechada por quase oito meses, um duro golpe para milhares de pessoas que vivem do turismo. No fim de outubro, contudo, o Reino Unido acelera revisão da vacina de Oxford contra COVID-19Como Francisco nomeia seus cardeais e aproxima a Igreja das periferias

O primeiro trem com turistas chegou neste domingo por volta das 7h locais (9h de Brasília) a Machu Picchu Pueblo, cidadezinha mais próxima da cidadela, após uma viagem de uma hora e meia às margens do Rio Urubamba, saindo da antiga aldeia inca de Ollantaytambo. A cidadela escondida entre a cordilheira dos Andes foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1983 e eleita uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno em 2007.
Visitantes terão de passar por medição de temperatura para entrar nas ruínas de Machu Picchu (foto: ERNESTO BENAVIDES/AFP - 1/11/20)
Com a reabertura, as esperanças renascem em Cusco, a antiga capital do Império Inca, e nos povoados do Vale Sagrado dos Incas, que são paradas obrigatórias em direção a Machu Picchu e enfrentam uma enorme crise econômica por conta da pandemia, já que 70% de sua população vivia do turismo. Crise econômica atinge região Após um confinamento obrigatório de mais de 100 dias, suspenso em 1º de julho, muitos hotéis, restaurantes e outras empresas da área faliram e milhares de trabalhadores ficaram desempregados. Metade dos 80 hotéis e albergues de Ollantaytambo fecharam, segundo Joaquín Randall, presidente da Associação de Hotéis e Restaurantes da cidade, localizada a 32 km da cidadela.
Máscaras são obrigatórias no trem que dá acesso a Machu Picchu e durante a visita ao cartão-postal (foto: ERNESTO BENAVIDES/AFP - 1/11/20)
"Os hotéis formais, que pagam impostos e estão em dia com o Estado, têm conseguido empréstimos" do governo, mas não as inúmeras acomodações informais, disse ele à AFP. Diversas cadeias de hotéis internacionais e peruanas reabriram neste fim de semana em Cusco, no Vale Sagrado e em Machu Picchu Pueblo, antes conhecido como Águas Calientes. Comerciantes à espera de turistas A reabertura desperta as esperanças de milhares de pessoas que vendiam artesanato, transportavam turistas ou ganhavam a vida em outros ofícios ligados ao turismo.
Túnel de desinfecção foi montado em Machu Picchu para receber turistas (foto: ERNESTO BENAVIDES/AFP - 1/11/20)
Neste domingo, a empresa PeruRail retomou as viagens de seus trens turísticos entre Cusco e Aguas Calientes. Na segunda-feira, sua concorrente IncaRail fará o mesmo. De acordo com os novos protocolos, apenas 675 turistas poderão entrar por dia em Machu Picchu, um terço do permitido antes da pandemia. A mítica cidadela construída no século XV, que colocou o Peru no mapa turístico mundial em meados do século passado, recebeu um milhão e meio de visitantes em 2019. ' target="_blank">Peru Reino Unido acelera revisão da vacina de Oxford contra COVID-19Como Francisco nomeia seus cardeais e aproxima a Igreja das periferias
O primeiro trem com turistas chegou neste domingo por volta das 7h locais (9h de Brasília) a Machu Picchu Pueblo, cidadezinha mais próxima da cidadela, após uma viagem de uma hora e meia às margens do Rio Urubamba, saindo da antiga aldeia inca de Ollantaytambo. A cidadela escondida entre a cordilheira dos Andes foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1983 e eleita uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno em 2007.
Visitantes terão de passar por medição de temperatura para entrar nas ruínas de Machu Picchu (foto: ERNESTO BENAVIDES/AFP - 1/11/20)
Com a reabertura, as esperanças renascem em Cusco, a antiga capital do Império Inca, e nos povoados do Vale Sagrado dos Incas, que são paradas obrigatórias em direção a Machu Picchu e enfrentam uma enorme crise econômica por conta da pandemia, já que 70% de sua população vivia do turismo. Crise econômica atinge região Após um confinamento obrigatório de mais de 100 dias, suspenso em 1º de julho, muitos hotéis, restaurantes e outras empresas da área faliram e milhares de trabalhadores ficaram desempregados. Metade dos 80 hotéis e albergues de Ollantaytambo fecharam, segundo Joaquín Randall, presidente da Associação de Hotéis e Restaurantes da cidade, localizada a 32 km da cidadela.
Máscaras são obrigatórias no trem que dá acesso a Machu Picchu e durante a visita ao cartão-postal (foto: ERNESTO BENAVIDES/AFP - 1/11/20)
"Os hotéis formais, que pagam impostos e estão em dia com o Estado, têm conseguido empréstimos" do governo, mas não as inúmeras acomodações informais, disse ele à AFP. Diversas cadeias de hotéis internacionais e peruanas reabriram neste fim de semana em Cusco, no Vale Sagrado e em Machu Picchu Pueblo, antes conhecido como Águas Calientes. Comerciantes à espera de turistas A reabertura desperta as esperanças de milhares de pessoas que vendiam artesanato, transportavam turistas ou ganhavam a vida em outros ofícios ligados ao turismo.
Túnel de desinfecção foi montado em Machu Picchu para receber turistas (foto: ERNESTO BENAVIDES/AFP - 1/11/20)
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Crise econômica atinge região

Após um confinamento obrigatório de mais de 100 dias, suspenso em 1º de julho, muitos hotéis, restaurantes e outras empresas da área faliram e milhares de trabalhadores ficaram desempregados.





Metade dos 80 hotéis e albergues de Ollantaytambo fecharam, segundo Joaquín Randall, presidente da Associação de Hotéis e Restaurantes da cidade, localizada a 32 km da cidadela.

Máscaras são obrigatórias no trem que dá acesso a Machu Picchu e durante a visita ao cartão-postal (foto: ERNESTO BENAVIDES/AFP - 1/11/20)

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Diversas cadeias de hotéis internacionais e peruanas reabriram neste fim de semana em Cusco, no Vale Sagrado e em Machu Picchu Pueblo, antes conhecido como Águas Calientes.


Comerciantes à espera de turistas

A reabertura desperta as esperanças de milhares de pessoas que vendiam artesanato, transportavam turistas ou ganhavam a vida em outros ofícios ligados ao turismo.

Túnel de desinfecção foi montado em Machu Picchu para receber turistas (foto: ERNESTO BENAVIDES/AFP - 1/11/20)

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De acordo com os novos protocolos, apenas 675 turistas poderão entrar por dia em Machu Picchu, um terço do permitido antes da pandemia. A mítica cidadela construída no século XV, que colocou o Peru no mapa turístico mundial em meados do século passado, recebeu um milhão e meio de visitantes em 2019.

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