As bolsas asiáticas reagiam com nervosismo aos primeiros resultados da eleição presidencial americana, que se anuncia muito acirrada, após a vitória do presidente Donald Trump em Ohio e Flórida, dois estados-chave.
O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou em forte alta de 1,72%, a 23.695,23 pontos, e o índice Topix subiu 1,20%, a 1.627,25 pontos, no rastro de Wall Street, que fechou no azul.
Em Hong Kong, ao contrário, o índice Hang Seng operava a quase zero (-0,09%), e o índice de Xangai operava em baixa de 0,26% e o de Shenzhen, de 0,4%.
Leia Mais
Biden tem 223 votos no colégio eleitoral contra 214 para Trump, diz imprensaTwitter marca tuíte de Trump, que acusa democratas de quererem 'roubar' eleiçãoTrump vence em Flórida, Iowa e Montana; Biden se impõe em Minnesota Eleições nos EUA: Trump e Biden travam disputa acirradaO mercado do petróleo manteve a tendência da véspera, surfando as especulações de um prolongamento da redução da produção por parte dos países da Opep e seus aliados.
Por volta das 02h10 de Brasília, o barril de WTI americano operava em alta de 2,28%, a 38,52 dólares, e o de Brent do Mar do Norte subia 2,19%, a 40,58 dólares.
Uma vitória do democrata Joe Biden, que quer limitar a exploração de petróleo de xisto nos Estados Unidos, poderia fazer subir o preço do petróleo no curto prazo.
Os contratos futuros dos índices das bolsas estavam em alta, sobretudo o Nasdaq.
"O mercado observa a queda da probabilidade de uma vitória esmagadora dos democratas e, consequentemente, antecipa menos restrições para as gigantes de tecnologia", apontava o analista Stephen Innes, da AxiCorp.
Acompanhe a apuração nos EUA
Como funciona o Colégio Eleitoral?
Os 538 integrantes do chamado Colégio Eleitoral se reúnem nas respectivas capitais de seus estados a cada quatro anos após a eleição para designar o vencedor. Para vencer, um candidato à presidência deve obter a maioria absoluta dos votos do Colégio: 270. Saiba como funcionam os colégios eleitorais.Sistema eleitoral complexo é desafio
Planos de governo de Trump e Biden
O que muda para o Brasil?