Jornal Estado de Minas

Bolsas asiáticas divididas com eleição americana como pano de fundo

As bolsas asiáticas reagiam com nervosismo aos primeiros resultados da eleição presidencial americana, que se anuncia muito acirrada, após a vitória do presidente Donald Trump em Ohio e Flórida, dois estados-chave.





O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou em forte alta de 1,72%, a 23.695,23 pontos, e o índice Topix subiu 1,20%, a 1.627,25 pontos, no rastro de Wall Street, que fechou no azul.


Em Hong Kong, ao contrário, o índice Hang Seng operava a quase zero (-0,09%), e o índice de Xangai operava em baixa de 0,26% e o de Shenzhen, de 0,4%.


Além da eleição americana, os mercados chineses sofriam os efeitos do adiamento na véspera do lançamento na bolsa do Ant Group, a gigante chinesa dos pagamentos online, influenciando os papéis do Alibaba, a antiga casa matriz.


O mercado do petróleo manteve a tendência da véspera, surfando as especulações de um prolongamento da redução da produção por parte dos países da Opep e seus aliados.





Por volta das 02h10 de Brasília, o barril de WTI americano operava em alta de 2,28%, a 38,52 dólares, e o de Brent do Mar do Norte subia 2,19%, a 40,58 dólares.


Uma vitória do democrata Joe Biden, que quer limitar a exploração de petróleo de xisto nos Estados Unidos, poderia fazer subir o preço do petróleo no curto prazo.


Os contratos futuros dos índices das bolsas estavam em alta, sobretudo o Nasdaq.


"O mercado observa a queda da probabilidade de uma vitória esmagadora dos democratas e, consequentemente, antecipa menos restrições para as gigantes de tecnologia", apontava o analista Stephen Innes, da AxiCorp.

 

(foto: Frederic J. BROWN/AFP - 26/10/20)

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