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Estado de Minas

Bolsas asiáticas divididas com eleição americana como pano de fundo

O mercado do petróleo manteve a tendência da véspera, surfando as especulações de um prolongamento da redução da produção por parte dos países da Opep e seus aliados


04/11/2020 03:25 - atualizado 04/11/2020 03:41

Os contratos futuros dos índices das bolsas estavam em alta, sobretudo o Nasdaq(foto: Pixabay)
Os contratos futuros dos índices das bolsas estavam em alta, sobretudo o Nasdaq (foto: Pixabay)
As bolsas asiáticas reagiam com nervosismo aos primeiros resultados da eleição presidencial americana, que se anuncia muito acirrada, após a vitória do presidente Donald Trump em Ohio e Flórida, dois estados-chave.


O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou em forte alta de 1,72%, a 23.695,23 pontos, e o índice Topix subiu 1,20%, a 1.627,25 pontos, no rastro de Wall Street, que fechou no azul.


Em Hong Kong, ao contrário, o índice Hang Seng operava a quase zero (-0,09%), e o índice de Xangai operava em baixa de 0,26% e o de Shenzhen, de 0,4%.


Além da eleição americana, os mercados chineses sofriam os efeitos do adiamento na véspera do lançamento na bolsa do Ant Group, a gigante chinesa dos pagamentos online, influenciando os papéis do Alibaba, a antiga casa matriz.


O mercado do petróleo manteve a tendência da véspera, surfando as especulações de um prolongamento da redução da produção por parte dos países da Opep e seus aliados.


Por volta das 02h10 de Brasília, o barril de WTI americano operava em alta de 2,28%, a 38,52 dólares, e o de Brent do Mar do Norte subia 2,19%, a 40,58 dólares.


Uma vitória do democrata Joe Biden, que quer limitar a exploração de petróleo de xisto nos Estados Unidos, poderia fazer subir o preço do petróleo no curto prazo.


Os contratos futuros dos índices das bolsas estavam em alta, sobretudo o Nasdaq.


"O mercado observa a queda da probabilidade de uma vitória esmagadora dos democratas e, consequentemente, antecipa menos restrições para as gigantes de tecnologia", apontava o analista Stephen Innes, da AxiCorp.

 

(foto: Frederic J. BROWN/AFP - 26/10/20)
(foto: Frederic J. BROWN/AFP - 26/10/20)

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