A campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impugnou nesta quarta-feira as eleições nos estados de Wisconsin e Michigan, segundo a imprensa vencidos por Biden, e quer suspender a apuração na Pensilvânia, onde está em desvantagem.
A equipe de Trump declarou que a apuração na Pensilvânia deve ser interrompida porque seus delegados não foram autorizados a se aproximar a menos de 7,6 metros do local. "Iremos entrar com uma ação para interromper temporariamente a apuração, até que haja uma transparência significativa e que os republicanos possam se assegurar de que toda a contagem será feita segundo a lei", informou o subdiretor da campanha, Justin Clark.
A campanha de Trump também denunciou irregularidades em "vários" condados de Wisconsin, e que, em Michigan, seus delegados não tiveram acesso à contagem em "numerosos" locais.
Em Wisconsin, Trump anunciou sua intenção de pedir uma recontagem, denunciando a existência de "informações sobre irregularidades" e questionando a "validade dos resultados".
O ex-presidente democrata Barack Obama venceu em Wisconsin por sete pontos em 2012. Quatro anos depois, Hillary Clinton sequer fez campanha no local e perdeu por menos de um ponto.
Em Michigan, a campanha de Trump entrou com uma ação judicial para suspender a contagem. Segundo projeções da imprensa americana, Biden venceu em Wisconsin e Michigan e, às 22h GMT, acumulava 264 votos eleitorais, seis a menos do que o necessário para vencer.
"Iniciamos um processo em um tribunal de apelações de Michigan para interromper a contagem até que nos concedam acesso significativo", disse a campanha do republicano em nota, sem fornecer provas de que foram banidos das instalações. A equipe do presidente também pediu que os votos já computados sejam revisados.