"Se contarem os votos legais, ganho facilmente. Se contarem os votos ilegais, podem tentar roubar de nós a eleição", disse o presidente republicano, durante pronunciamento à imprensa na Casa Branca, quando suas chances de se reeleger estão por um fio.
Trump disse que sua equipe de campanha deu início a uma "tremenda quantidade de litígios" para contrabalançar o que chamou de "corrupção dos democratas", mesmo depois de vários funcionários em estados onde a corrida continuava acirrada defenderem a integridade da votação.
"Não podemos permitir que ninguém amordace nossos eleitores e invente resultados", disse. "Tenho a sensação de que os juízes vão ter que decidir, afinal".
O presidente reiterou acusações infundadas de fraude eleitoral, como fez ao se declarar o vencedor das eleições, na madrugada de quarta-feira, horas depois do fechamento das urnas, em 3 de novembro, quando ameaçou ir até a Suprema Corte.
"Estão tentando fraudar as eleições. E não podemos permitir que isto aconteça", afirmou nesta quinta, em alusão aos democratas.
Trump também considerou que as pesquisas de intenção de voto, realizadas por veículos de comunicação e que durante meses apresentaram Biden como o favorito, foram "uma interferência eleitoral no verdadeiro sentido da palavra por poderosos interesses especiais".
O presidente parece cada vez mais isolado dentro do Partido Republicano, enquanto a apuração prosseguia em vários estados e Biden permanecia na dianteira, mais próximo do que ele do número de votos no Colégio Eleitoral necessários para chegar à Casa Branca.
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Como funciona o Colégio Eleitoral?
Os 538 integrantes do chamado Colégio Eleitoral se reúnem nas respectivas capitais de seus estados a cada quatro anos após a eleição para designar o vencedor. Para vencer, um candidato à presidência deve obter a maioria absoluta dos votos do Colégio: 270. Saiba como funcionam os colégios eleitorais.Sistema eleitoral complexo é desafio
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