O Facebook excluiu de sua plataforma nesta quinta-feira, 4, um grupo formado por apoiadores do candidato à reeleição Donald Trump que contestava a contagem de votos da eleição presidencial americana, sugerindo que o candidato democrata Joe Biden estaria fraudando o pleito. Intitulado 'Stop the Steal' - 'Parem o Roubo' em português literal -, a comunidade possuía cerca de 360 mil membros antes de ser apagada por violar os termos de uso da rede social.
Entre os objetivos da comunidade estava a convocação de pessoas para irem às ruas em Estados-chave, como Geórgia, Carolina do Norte e Pensilvânia, para protestar contra o processo de contagem de votos, contestado por Trump. Voos, hospedagem em hotéis e a organização de caravanas eram oferecidas no grupo.
O teor das conversas no fórum também seria de cunho antidemocrático, com apoiadores do presidente sugerindo uso da violência para "impedir a destruição da nação". "Estamos a beira de uma guerra civil por causa desse tipo de gente", escreveu um dos usuários.
Entre os moderadores estava Amy Kremer, ex-candidata ao Congresso americano pelo Estado da Geórgia e membro da ala mais radical do Partido Republicano. Cofundadora do movimento Mulheres por Trump, ela teria usado a página no Facebook Mulheres pelo "America First" - lema de campanha de Trump -, que possui mais de 100 mil seguidores, para divulgar o grupo.
Na tarde desta quinta-feira, dezenas de apoiadores de Donald Trump foram às ruas de Atlanta, na Geórgia, para protestar contra o processo eleitoral. Cartazes e camisetas com o nome do grupo deletado pelo Facebook foi utilizado pelos presentes.
Em nota, a assessoria de imprensa do Facebook confirmou a remoção do grupo pela promoção de "atos de violência" no "mundo real". A empresa afirmou ainda que está atenta para o surgimento de novas comunidades com conteúdo similar na rede.
Abaixo, a nota oficial do Facebook.
"Em linha com as medidas excepcionais que estamos tomando nos EUA neste período de tensão, removemos o Grupo 'Stop the Steal', que estava organizando eventos no mundo real. Esse Grupo se originou em torno da deslegitimação do processo eleitoral e constatamos conteúdos preocupantes de alguns de seus membros convocando atos de violência"
Acompanhe a apuração nos EUA
Entre os objetivos da comunidade estava a convocação de pessoas para irem às ruas em Estados-chave, como Geórgia, Carolina do Norte e Pensilvânia, para protestar contra o processo de contagem de votos, contestado por Trump. Voos, hospedagem em hotéis e a organização de caravanas eram oferecidas no grupo.
O teor das conversas no fórum também seria de cunho antidemocrático, com apoiadores do presidente sugerindo uso da violência para "impedir a destruição da nação". "Estamos a beira de uma guerra civil por causa desse tipo de gente", escreveu um dos usuários.
Entre os moderadores estava Amy Kremer, ex-candidata ao Congresso americano pelo Estado da Geórgia e membro da ala mais radical do Partido Republicano. Cofundadora do movimento Mulheres por Trump, ela teria usado a página no Facebook Mulheres pelo "America First" - lema de campanha de Trump -, que possui mais de 100 mil seguidores, para divulgar o grupo.
Na tarde desta quinta-feira, dezenas de apoiadores de Donald Trump foram às ruas de Atlanta, na Geórgia, para protestar contra o processo eleitoral. Cartazes e camisetas com o nome do grupo deletado pelo Facebook foi utilizado pelos presentes.
Em nota, a assessoria de imprensa do Facebook confirmou a remoção do grupo pela promoção de "atos de violência" no "mundo real". A empresa afirmou ainda que está atenta para o surgimento de novas comunidades com conteúdo similar na rede.
Abaixo, a nota oficial do Facebook.
"Em linha com as medidas excepcionais que estamos tomando nos EUA neste período de tensão, removemos o Grupo 'Stop the Steal', que estava organizando eventos no mundo real. Esse Grupo se originou em torno da deslegitimação do processo eleitoral e constatamos conteúdos preocupantes de alguns de seus membros convocando atos de violência"
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