Em seu relatório preliminar, a missão constatou que, nos dias seguintes à votação, um candidato - a quem não fez referência - fez declarações sobre a credibilidade do processo.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, denunciou na mesma noite do fim das eleições uma "fraude". Na quinta-feira, ele alertou: "Se os votos ilegais forem contados, eles podem tentar roubar a eleição de nós".
A campanha do magnata republicano iniciou vários processos legais para impugnar os resultados nos estados da Geórgia, Nevada, Pensilvânia e Michigan.
A missão indicou que é "crítico" que "os candidatos ajam com responsabilidade, apresentando e defendendo demandas legítimas nos tribunais e não especulações infundadas na mídia".
A esse respeito, ele indicou que os observadores situados em Michigan e na Geórgia "não testemunharam nenhuma das irregularidades mencionadas".
Nesta quinta-feira, a missão da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) criticou o presidente Donald Trump, observando que suas "acusações infundadas" sobre deficiências sistemáticas nas eleições "prejudicam a confiança" nas instituições.
A OEA desdobrou uma pequena missão chefiada por seu secretário-geral, o uruguaio Luis Almagro, composta por 28 especialistas de 13 países.
Almagro foi fotografado na última terça-feira vestindo um colete bege com o logotipo da OEA e uma credencial pendurada no pescoço, inspecionando um posto de votação em Maryland.
Em suas conclusões, a missão destacou que à medida que o processo eleitoral avança, todos os votos válidos devem ser apurados se tiverem sido recebidos dentro do prazo legal e regulatório dos respectivos estados. "A missão da OEA pede aos partidos, candidatos e cidadãos que permitam que a democracia prevaleça e o restante do processo eleitoral flua dentro da lei."