Jornal Estado de Minas

Bebê panda do zoo de Washington ganha nome: "Pequeno milagre"

O bebê panda nascido neste verão no zoológico de Washington foi batizando nesta segunda-feira (23) de Xiao Qi Ji, "Pequeno milagre" em português, depois de uma votação popular que celebrou sua chegada ao mundo como uma mensagem de alegria e de esperança em plena pandemia do coronavírus.





"Os pandas são um símbolo internacional das espécies selvagens em perigo e de esperança, e o nascimento de Xiao Qi Ji deu ao mundo um instante muito necessário de alegria em meio à pandemia da covid-19", explicou o zoo em sua página na internet.

Cerca de 135.000 pessoas participaram da votação online realizada entre 16 e 20 de novembro para eleger um dos quatro nomes propostos pelo zoo.

O bebê panda, macho, nasceu em 21 de agosto de 2020 quando o zoológico se encontrava fechado pela pandemia. Seu nascimento foi retransmitido ao vivo por uma "panda cam" instalada no recinto dos pandas gigantes.

"De vez em quando, me conecto à panda cam. Ver Xiao Qi Ji sempre me faz sorrir. Estamos agradecidos de que aqueles que compartilham nossa alegria tenham nos ajudado a escolher o nome perfeito para nosso bebê panda", disseram os coordenadores do zoo em um comunicado.

O estabelecimento teve que fechar as portas novamente por tempo indeterminado nessa segunda-feira devido à segunda onda de casos de coronavírus nos Estados Unidos.

A mãe do pequeno, Mei Xiang, de 22 anos, foi inseminada artificialmente em 22 de março com o esperma congelado de Tian Tian, de 23, também morador do zoo.

Desde que chegou a Washington no ano de 2000, Mei Xiang já havia tido três bebês que chegaram a sobreviver: dois machos -Tai Shan em 2005 e Bei Bei em 2015 - e uma fêmea, Bao Bao, em 2013.

Os três pandas retornaram à China em seu quarto ano de vida, segundo o contrato de colaboração com o centro de conservação chinês que termina em 7 de dezembro e cuja a prolongação está atualmente em discussão.

Menos de 2.000 pandas gigantes, una espécie classificada como "vulnerável", moram em seu habitat natural no centro da China, enquanto outros 600 vivem em zoológicos e centros de reprodução de todo o mundo, segundo o zoo de Washington.





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