A Suprema Corte da Pensilvânia rejeitou no sábado um novo recurso da campanha do presidente Donald Trump que alegava irregularidades durante as eleições nos Estados Unidos.
A demanda apresentada pelos republicanos exigia a anulação dos votos por correio ou a invalidação de todos os votos e deixar aos legisladores do estado a escolha do vencedor na Pensilvânia.
O presidente eleito, o democrata Joe Biden, venceu na Pensilvânia com uma vantagem de 81.000 votos.
O tribunal rejeitou as duas demandas por unanimidade e considerou a segunda de proposta "surpreendente", pois solicitava ao tribunal "privar todas as 6,9 milhões de pessoas que votaram na Pensilvânia".
A ação também questionava a lei adotada em 2019 que permitiu o voto universal por correio na Pensilvânia, alegando que era inconstitucional.
Na decisão, os juízes afirmaram que a contestação à lei aconteceu muito tarde, mais de um ano depois de sua aprovação, e em um momento no qual o resultado da eleição "parecia aparentemente evidente".
A Pensilvânia certificou a vitória de Joe Biden em 24 de novembro.
Na sexta-feira, uma corte de apelação rejeitou outro recurso de Trump que alegava que as eleições não foram equitativas.
A campanha de Trump já sofreu mais de 20 derrotas judiciais em sua tentativa de negar o resultado das eleições de 3 de novembro.