
No novo índice ambiental, o Brasil melhorou 10 posições globais. Já países que exploram mais seus recursos naturais, apesar de se destacarem no IDH geral, caíram. É o caso da China, que desceu em 16 colocações.
A análise considera o progresso humano, colocando na balança as emissões de dióxido de carbono e o consumismo das diversas sociedades dos países, algo que o Pnud considera ser um crescimento e desenvolvimento à custa do equilíbrio planetário. “Como este relatório mostra, nenhum país no mundo atingiu um desenvolvimento humano muito alto sem colocar uma pressão enorme sobre o planeta, mas podemos ser a primeira geração a corrigir este erro. Esta é a próxima fronteira do desenvolvimento humano”, afirmou Achim Steiner, administrador do Pnud.
Acrescentar o IDH ajustado pelas pressões planetárias, segundo o representante-residente adjunto do Pnud no Brasil, Carlos Arboleda, “faz justiça ao trabalho desenvolvido pelo Brasil e à diferença entre os países desenvolvidos e os seus padrões de consumo”. No valor geral, o IDH brasileiro aumentou 0.003, de 0.762, em 2018, para 0.763, em 2019.