As medidas são anunciadas um dia depois da divulgação de uma conversa telefônica na qual Navalny afirma que desmascarou um agente dos Serviço Federal de Segurança (FSB) russo para que admitisse o seu envenenamento.
O ministério russo das Relações Exteriores chamou de "inaceitáveis" as sanções que afetam desde outubro vários dirigentes russos, incluindo o diretor do FSB, "sob o pretexto de suposta participação no incidente vinculado com o cidadão Navalny".
As novas sanções foram anunciadas aos representantes das embaixadas da França, Alemanha e Suécia, convocados ao ministério russo nesta terça-feira.
Os três países afirmaram que identificaram uma substância neurotóxica do grupo Novichok no organismo do opositor, quando ele estava hospitalizado em Berlim.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, voltou a criticar o opositor Navalny nesta terça-feira.
"Me permito expressar uma opinião pessoal: o enfermo sofre manifestamente de mania de perseguição e (...) vários sintomas de megalomania", declarou Peskov.