O Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, criticou a decisão que legalizou o aborto na Argentina, aprovada pelo Senado do país vizinho na madrugada desta quarta-feira, 30. Em sua conta pessoal no Twitter, o chanceler chamou a prática de "barbárie" e afirmou que o Brasil "permanecerá na vanguarda do direito à vida".
"O Brasil permanecerá na vanguarda do direito à vida e na defesa dos indefesos, não importa quantos países legalizem a barbárie do aborto indiscriminado, disfarçado de 'saúde reprodutiva' ou 'direitos sociais' ou como quer que seja", escreveu, compartilhando uma reprodução de uma matéria do jornal El País.
O projeto aprovado nesta madrugada autoriza a interrupção voluntária da gravidez até a 14ª semana de gestação. A sessão durou 12 horas e terminou em 38 votos a favor, 29 contra e 1 abstenção. Milhares de pessoas se concentraram ao redor do Congresso para comemorar, mas vários grupos criticaram o resultado.
Com a aprovação, a Argentina se torna o primeiro grande país da região a permitir o procedimento, que até então era autorizado em Cuba, no Uruguai, na Guiana e em partes do México - antes disso, o aborto legal só era permitido se a mulher sofresse estupro ou estivesse em perigo de vida.
O projeto foi uma iniciativa do presidente Alberto Fernández, com quem o governo Bolsonaro tem uma relação conflituosa. O presidente brasileiro lamentou publicamente a eleição do colega argentino. Foram necessárias intensas negociações diplomáticas para que os presidentes travassem diálogo pela primeira vez, o que aconteceu em uma videoconferência no dia 30 de novembro. Na ocasião, Bolsonaro estava acompanhado de Araújo.
"O Brasil permanecerá na vanguarda do direito à vida e na defesa dos indefesos, não importa quantos países legalizem a barbárie do aborto indiscriminado, disfarçado de 'saúde reprodutiva' ou 'direitos sociais' ou como quer que seja", escreveu, compartilhando uma reprodução de uma matéria do jornal El País.
O projeto aprovado nesta madrugada autoriza a interrupção voluntária da gravidez até a 14ª semana de gestação. A sessão durou 12 horas e terminou em 38 votos a favor, 29 contra e 1 abstenção. Milhares de pessoas se concentraram ao redor do Congresso para comemorar, mas vários grupos criticaram o resultado.
Com a aprovação, a Argentina se torna o primeiro grande país da região a permitir o procedimento, que até então era autorizado em Cuba, no Uruguai, na Guiana e em partes do México - antes disso, o aborto legal só era permitido se a mulher sofresse estupro ou estivesse em perigo de vida.
O projeto foi uma iniciativa do presidente Alberto Fernández, com quem o governo Bolsonaro tem uma relação conflituosa. O presidente brasileiro lamentou publicamente a eleição do colega argentino. Foram necessárias intensas negociações diplomáticas para que os presidentes travassem diálogo pela primeira vez, o que aconteceu em uma videoconferência no dia 30 de novembro. Na ocasião, Bolsonaro estava acompanhado de Araújo.
O Brasil %uD83C%uDDE7%uD83C%uDDF7 permanecerá na vanguarda do direito à vida e na defesa dos indefesos, não importa quantos países legalizem a barbárie do aborto indiscriminado, disfarçado de %u201Csaúde reprodutiva%u201D ou %u201Cdireitos sociais%u201D ou como quer que seja. pic.twitter.com/Y2UgvvviXl
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) December 30, 2020