Em um programa com vários meios de comunicação franceses, Laurent Nuñez não deu qualquer indicação sobre a natureza dessas duas tentativas de ataque.
Nuñez disse que o "terrorismo islamista sunita" é "uma ameaça prioritária", que é "endógena" (de origem interna) e "cada vez mais difícil de detectar".
"A passagem para o ato se faz de maneira muito rápida", completou, citando o assassinato do professor Samuel Paty, em outubro passado, nos arredores de Paris.
Laurent Nuñez destacou "um ponto comum" entre os três últimos atentados atribuídos a este movimento (contra a antiga sede do semanário satírico Charlie Hebdo, contra o professor Paty e em uma basílica de Nice, no sudeste da França): "a blasfêmia, a vontade de vingar o profeta" Maomé.
A ameaça exógena (procedente do exterior) é "menos provável", embora os serviços franceses "permaneçam extremamente vigilantes" a este respeito, acrescentou.