Jornal Estado de Minas

INTERNACIONAL

Alcolumbre e Maia criticam invasão ao Capitólio

O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou nesta quarta-feira, 6, que as imagens de invasão ao Capitólio por apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, são "inaceitáveis em qualquer democracia e merecem o repúdio e a desaprovação de todos os líderes com espírito público e responsabilidade".

A invasão do Capitólio em Washington D.C. por extremistas pró-Donald Trump interrompeu a confirmação da vitória do presidente eleito Joe Biden. A Câmara e o Senado estavam em sessões separadas para discutir as objeções de alguns legisladores quando os manifestantes se reuniram do lado de fora da barreira do perímetro externo e passaram a invadir alguns prédios do complexo do Capitólio. Parlamentares saíram escoltados do edifício.

"O Senado Federal brasileiro acompanha atentamente o desenrolar desses acontecimentos, enviando aos congressistas e ao povo americano nossa solidariedade e nosso apoio. Defendo, como sempre defendi, que a democracia deve ser respeitada e que a vontade da maioria deve prevalecer", afirmou Alcolumbre, em nota divulgada à imprensa.

Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a invasão do Congresso norte-americano por extremistas "representa um ato de desespero de uma corrente antidemocrática que perdeu as eleições". "Fica cada vez mais claro que o único caminho é a democracia, com diálogo e respeitando a Constituição", escreveu Maia no Twitter.

A invasão do Capitólio também foi duramente criticada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso. Em novembro, Barroso acompanhou as eleições nos Estados Unidos na condição de observador e visitou locais de votação em Maryland e Washington D.C.

"No triste episódio nos EUA, apoiadores do fascismo mostraram sua verdadeira face: antidemocrática e truculenta. Pessoas de bem, independentemente de ideologia, não apóiam a barbárie. Espero que a sociedade e as instituições americanas reajam com vigor a essa ameaça à democracia", disse Barroso no Twitter.



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