Após o Congresso formalizar a vitória de Joe Biden e Kamala Harris nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, o presidente americano, Donald Trump, divulgou nesta quinta-feira, 7, um comunicado no qual garante que haverá uma "transição ordeira" de poder em 20 de janeiro.
Ainda assim, o republicano voltou a afirmar que "discorda totalmente" do resultado do pleito e que queria garantir que apenas os "votos legais" fossem contados. "Embora esse represente o fim do melhor primeiro mandato da história presidencial, é apenas o começo da nossa luta para tornar a América Grande outra vez", destacou, em referência a seu slogan de campanha.
A nota marca o fim dos esforços do atual líder da Casa Branca para reverter o triunfo do oponente democrata. Desde a eleição, em novembro, Trump tem acusado a oposição de ter fraudado a votação, na qual foi derrotado por Biden por uma margem superior a 7 milhões de votos. A campanha de Trump chegou a deflagrar uma batalha jurídica para tentar invalidar o resultado, mas a Justiça rejeitou praticamente todas as ações.
O processo culminou em confusão na sessão conjunta do Congresso para certificar a vitória de Biden. O evento costuma ter caráter cerimonial, mas se estendeu por horas depois que republicanos apresentaram objeções e apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, na tarde de quarta-feira, em protesto.
Após mais de 14 horas, o vice-presidente Mike Pence validou nesta quinta-feira a eleição dos democratas, que receberam 306 votos no Colégio Eleitoral, ante 232 do atual presidente, derrotado no pleito.