Chao, esposa do líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, disse o ocorrido na quarta-feira foi "um evento traumático, totalmente evitável, já que apoiadores do presidente invadiram o prédio do Capitólio depois de um protesto que ele convocou".
"Isso me perturbou de tal forma que não posso ignorar", declarou em um comunicado.
Horas antes, o ex-chefe de gabinete Mick Mulvaney renunciou a um cargo diplomático e deu a entender que a sequência de renúncias na Casa Branca poderia continuar.
"Não posso ficar aqui depois de ontem. Não se pode olhar para ontem e pensar: quero fazer parte disso de alguma forma", disse Mulvaney, que servia como enviado especial na Irlanda do Norte, ao canal CNBC.
"Aqueles que optaram por continuar, e eu falei com muitos deles, o fazem porque temem que alguém pior entre em seu lugar", explicou ele.
Já na quarta-feira, o vice-conselheiro de Segurança Nacional Matt Pottinger e a porta-voz da primeira-dama Melania Trump, Stephanie Grisham, renunciaram.
Em outra demonstração de crise na Casa Branca, Trump retirou nesta quinta a nomeação de Chad Wolf como chefe permanente do Departamento de Segurança Interna, cargo que ocupava em caráter temporário.
A decisão do presidente foi tomada após Wolf chamar a invasão do Capitólio de "repulsiva" e exigir de Trump uma "forte condenação" da violência.