Quinze pessoas foram indiciadas pelo ataque ao Capitólio dos Estados Unidos, incluindo o homem fotografado no gabinete da líder democrata Nancy Pelosi, anunciou o Departamento de Justiça nesta sexta-feira(8).
"Anunciamos 15 acusações feitas pela justiça federal", disse Ken Kohl, do gabinete do procurador federal de Washington, em entrevista coletiva.
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O agente Brian Sicknick, de 42 anos, foi atingido na cabeça com um extintor de incêndio enquanto confrontava os invasores da sede do Congresso na quarta-feira.
Sicknick voltou ao seu escritório, onde entrou em colapso e foi levado para um hospital. Ele morreu na noite de quinta-feira, de acordo com uma nota da polícia do Capitólio.
O procurador-geral em exercício dos EUA, Jeffrey Rosen, anunciou nesta sexta a abertura de uma investigação sobre a morte do policial.
A presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, ordenou que as bandeiras fossem hasteadas a meio mastro em sua homenagem.
"O sacrifício do oficial Sicknick nos lembra de nossas obrigações para com aqueles a quem servimos: proteger nosso país de todas as ameaças estrangeiras ou domésticas", disse ela em um comunicado.
Mais quatro pessoas, todas vinculadas aos protestos em apoio à alegação infundada de Trump de que a eleição presidencial foi roubada, também morreram em meio aos distúrbios no Congresso.
Uma veterana da Força Aérea e apoiadora fervorosa de Trump foi morta a tiros por um policial do Capitólio dentro do prédio e envolvida em uma bandeira do presidente cessante.
Os outros três simpatizantes de Trump morreram em áreas do complexo por "emergências médicas": um homem teve um ataque cardíaco, outro sofreu um derrame e uma mulher sucumbiu aos ferimentos após ser pisoteada pela multidão.