Mais de 850 mil alunos menores de 12 anos voltaram às escolas, fechadas desde 16 de novembro, uma semana após o rígido confinamento imposto para conter a segunda onda da pandemia, muito mais virulenta que a da primavera boreal.
A Grécia, com 10,7 milhões de habitantes, registrou 5.260 mortes pelo coronavírus, 4.000 delas nos últimos dois meses.
"A situação epidemiológica melhorou em relação ao início de dezembro", disse o porta-voz do governo, Christos Tarantilis, considerando, porém, que "a pressão sobre os serviços de saúde persiste".
Na sexta-feira, o governo anunciou o prolongamento do confinamento - que terminaria nesta segunda-feira -, bem como a reabertura das escolas de ensino fundamental, mantendo o ensino à distância para escolas de ensino médio e universidades.
Como outros países europeus, a Grécia começou sua campanha de vacinação em 27 de dezembro, com o governo prometendo vacinar dois milhões de pessoas por mês, dando prioridade aos profissionais da saúde e lares de idosos.
No entanto, vários especialistas, imprensa e partidos da oposição criticam os atrasos na vacinação e o número limitado de vacinas atualmente disponíveis no país.