"O Ministério da Saúde assinou contratos com quatro empresas para a entrega de vacinas que chegarão em dois meses", disse o primeiro-ministro palestino, Mohammed Shtayyeh, antes da reunião semanal de gabinete.
A campanha de vacinação palestina vai começar com profissionais de saúde, doentes e idosos, acrescentou.
Ele especificou que a aquisição visa vacinar os 2,8 milhões de palestinos na Cisjordânia ocupada, além dos dois milhões de palestinos em Gaza.
A Autoridade Palestina já havia dito que esperava receber um suprimento inicial de vacinas do programa Covax, apoiado pela ONU, que visa ajudar os países mais pobres a enfrentar a pandemia.
Um funcionário do ministério da saúde palestino, Yasser Bouzia, disse que os contratos assinados têm um valor total de 21 milhões de dólares.
Os acordos são com a Pfizer-BioNTech, parceria britânica entre a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford, a empresa americana Johnson & Johnson e desenvolvedores de vacinas russas.
O Ministério da Saúde palestino registrou mais de 102.000 casos de covid-19 na Cisjordânia, incluindo 1.164 mortes.
Em Gaza, governada pelo movimento Hamas, houve mais de 45.000 casos, incluindo 447 mortes.
ASTRAZENECA
JOHNSON & JOHNSON