O suposto operador do que foi apresentado pelos investigadores como o "maior" ponto de venda da Darknet (portais que não são acessíveis ao público e são usados principalmente para tráfico ilegal) é um australiano de 34 anos. De acordo com o comunicado da Procuradoria, ele foi preso na fronteira entre Alemanha e Dinamarca.
Mais de 20 servidores foram apreendidos na Moldávia e na Ucrânia, acrescenta a Procuradoria, que conduziu suas investigações durante "meses" com policiais do serviço central de investigação criminal de Oldenburg.
Policiais de vários países, como Estados Unidos, Reino Unido, Dinamarca, Moldávia e Ucrânia, também participaram da operação.
A plataforma foi desmantelada na segunda-feira (11), depois que seus servidores foram desativados.
Para os investigadores, o "DarkMarket" era, "sem dúvida, o maior mercado mundial da Darknet, com mais de 500.000 usuários e mais de 2.400 vendedores".
"Pelo menos 320.000 transações foram feitas lá", pagas com criptomoedas como bitcoins e monero.
O montante total chegaria a cerca de 170 milhões de dólares, completa o comunicado da Procuradoria.
BERLIM