O CEO do Twitter, Jack Dorsey, apoiou o bloqueio da conta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta rede social, mas disse que isso estabelece um precedente "perigoso" e representa um fracasso em promover uma conversa saudável na plataforma.
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Wikipedia, a maior enciclopédia do mundo, completa 20 anosJennifer Lopez e Lady Gaga são anunciadas na posse de Joe BidenEconomia alemã limita perdas, apesar de recessão históricaTrump usou as redes sociais como um megafone durante sua presidência, mas as plataformas limitaram seu acesso somente depois que uma multidão violenta de seus apoiadores invadiu o Congresso americano na semana passada.
As plataformas alegam que Trump poderia usar suas contas para fomentar mais distúrbios no período que antecede a posse do presidente eleito Joe Biden.
No final da semana passada, o Twitter fechou a conta de Trump, expulsando-o da plataforma global intensamente usada por ele durante seu mandato para fazer proclamações, acusações e espalhar "notícias falsas".
A empresa disse que estava bloqueando a conta de Trump, "devido ao risco de uma maior incitação à violência" por parte do presidente.
A decisão do Twitter foi bem recebida pelos críticos do presidente, mas irritou membros da extrema direita que acusam a rede social de restringir a liberdade de expressão.
Dorsey disse na quarta-feira (13) que, embora acredite que o Twitter tenha tomado a decisão correta ao vetar Trump, a ação "abre um precedente" que ele considera "perigoso".
"Ter que tomar essas ações fragmenta a conversa pública", afirmou.