Kallas, a líder do partido Reforma, é pró-europeia convicta e filha do ex-primeiro-ministro Siim Kallas.
Aos 43 anos, substituirá Juri Ratas, que renunciou na quarta-feira depois que seu partido Centro passou a ser investigado por corrupção.
Sua renúncia acabou com a coalizão de centro-direita no poder, que incluía o partido de extrema direita EKRE.
"O povo da Estônia e eu esperamos que a Estônia tenha rapidamente um governo ativo e competente focado em administrar a pandemia e a crise econômica", disse o presidente Kersti Kaljulaid em um comunicado.
O partido de Kallas venceu as eleições parlamentares de 2019, mas não obteve a maioria absoluta e não conseguiu formar uma coalizão governamental.
Ex-eurodeputada influente, Kallas, apaixonada por inovação, acredita que os regulamentos não devem impedir a revolução da tecnologia digital.
Defendendo os direitos das pequenas e médias empresas, considera que as fronteiras do mundo digital impedem o surgimento de empresas inovadoras.
Kallas agora tem 14 dias para obter o apoio da maioria no parlamento. Seu partido e o partido do Centro anunciaram que estavam iniciando negociações de coalizão.
TALLINN