O Departamento do Tesouro colocou em 8 de janeiro o gigante petroleiro na lista de empresas "que ameaçam a segurança nacional" por supostos vínculos com o complexo militar chinês.
Nesta quinta-feira (14), o Departamento de Comércio também acusou a CNOOC, ao considerar que a empresa ajuda Pequim "a intimidar seus vizinhos no mar da China Meridional".
Assim, os títulos da China National Offshore Oil Corp's (CNOOC) que estão listados em Wall Street na forma de ADRs (American Depositary Shares, equivalentes a ações de empresas estrangeiras), sairão dos índices em 21 de fevereiro, disse a S&P Dow Jones Indices em um comunicado.
As ações da CNOOC subiam mais de 5%, a 102,73%, nesta quinta-feira às 13h00.
Outro grupo chinês, o Skyrizon, especializado no setor aéreo, também está na mira do Departamento de Comércio.
Essas decisões aumentam a tensão nas relações entre Pequim e Washington e alimentam a guerra comercial lançada por Donald Trump contra a China.
Três empresas chinesas de telecomunicações foram retiradas da Bolsa de Valores de Nova York na semana passada: China Mobile, China Telecom e China Unicom (Hong Kong).
CNOOC