Milhares de pessoas se manifestaram novamente neste sábado (16/01) na França contra a lei batizada de "Segurança Global", que visa restringir a divulgação de imagens de policiais em ação. Cerca de 34 mil pessoas, segundo a polícia, ou 200 mil na contagem dos organizadores, caminharam pelas ruas da França para protestar em meio à pandemia do coronavírus.
Em Paris, vários milhares de pessoas marcharam sob uma chuva de granizo em direção à simbólica Praça da Bastilha, atrás de uma faixa pedindo a retirada desse projeto e aos gritos de "polícia por toda parte, justiça em nenhuma".
Em várias cidades, grupos de jovens aderiram ao movimento para denunciar a "repressão desproporcional" a uma 'rave' (festa com música eletrônica) na região oeste da Bretanha, que reuniu 2,4 mil pessoas na véspera de ano novo. O ministro do Interior, Gérald Darmanin, informou que "75 pessoas foram presas, 24 delas em Paris" e que "12 policiais e guardas ficaram feridos".
Essas "marchas pelas liberdades", convocadas por grupos de defesa dos direitos humanos, sindicatos e associações de jornalistas, surgem semanas antes de o Senado examinar esse projeto de lei, já aprovado em primeira discussão pelo Parlamento.
"O que está em jogo (...) é importante, afeta o próprio respeito pelo Estado de direito" e o controlo das autoridades "pelos cidadãos, o Parlamento, a Justiça e a imprensa", consideram esses grupos, que pedem a retirada de várias disposições do texto, como o artigo 24, sobre a divulgação de imagens de agentes.
A mobilização iniciada em 17 de novembro resultou em várias manifestações, às vezes marcadas, principalmente em Paris, por confrontos com as forças de segurança. Quase meio milhão de pessoas se manifestaram em 28 de novembro na França, ou 133 mil de acordo com o governo.
Em Paris, vários milhares de pessoas marcharam sob uma chuva de granizo em direção à simbólica Praça da Bastilha, atrás de uma faixa pedindo a retirada desse projeto e aos gritos de "polícia por toda parte, justiça em nenhuma".
Em várias cidades, grupos de jovens aderiram ao movimento para denunciar a "repressão desproporcional" a uma 'rave' (festa com música eletrônica) na região oeste da Bretanha, que reuniu 2,4 mil pessoas na véspera de ano novo. O ministro do Interior, Gérald Darmanin, informou que "75 pessoas foram presas, 24 delas em Paris" e que "12 policiais e guardas ficaram feridos".
Essas "marchas pelas liberdades", convocadas por grupos de defesa dos direitos humanos, sindicatos e associações de jornalistas, surgem semanas antes de o Senado examinar esse projeto de lei, já aprovado em primeira discussão pelo Parlamento.
"O que está em jogo (...) é importante, afeta o próprio respeito pelo Estado de direito" e o controlo das autoridades "pelos cidadãos, o Parlamento, a Justiça e a imprensa", consideram esses grupos, que pedem a retirada de várias disposições do texto, como o artigo 24, sobre a divulgação de imagens de agentes.
A mobilização iniciada em 17 de novembro resultou em várias manifestações, às vezes marcadas, principalmente em Paris, por confrontos com as forças de segurança. Quase meio milhão de pessoas se manifestaram em 28 de novembro na França, ou 133 mil de acordo com o governo.