Questionado na Fox News, o chefe do grupo californiano justificou a suspensão da rede, popular entre os partidários do presidente Donald Trump, em meio ao "incitação à violência" no contexto do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro.
Após o encerramento da conta de Trump no Twitter, as grandes empresas da tecnologia Google, Apple e Amazon retiraram o Parler de seus serviços em 9 de janeiro.
"Examinamos os apelos à violência" nas mensagens "e consideramos que existe um limite entre a liberdade de expressão e o incitamento à violência", afirmou o chefe da Apple.
A rede conservadora processou a Amazon na segunda-feira porque acredita que sua suspensão foi motivada por considerações políticas e pelo desejo de reduzir a competição em benefício do Twitter.
No caso da Apple, "apenas suspendemos a rede", disse Cook. "Se você reformar sua política de moderação (de conteúdo), poderá voltar" a ficar disponível na loja de downloads da marca, garantiu.
A popularidade de Parler disparou após a remoção do Twitter da conta de Trump após violentos incidentes no Congresso. No dia em que foi retirado pela Apple, era o aplicativo mais baixado na plataforma.
Como outras plataformas alternativas, o Parler regula menos a desinformação e o discurso de ódio do que as redes estabelecidas.
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