"O presidente pensa como eu, que a melhor maneira, talvez a única maneira de assegurar a Israel seu futuro como Estado judeu democrático é dar aos palestinos o Estado a que têm direito; ou seja, a solução conhecida como a de dois Estados", afirmou.
Em sua audiência de confirmação no Senado, admitiu, no entanto, que esta solução não é "realista" no "curto prazo" e pediu a israelenses e palestinos para "evitar medidas unilaterais que tornem o problema mais complexo".
O presidente em fim de mandato, Donald Trump, apresentou há um ano um plano de paz para o Oriente Médio, que outorgaria aos palestinos um Estado desmilitarizado e reduzido ao mínimo, com uma capital na periferia de Jerusalém, e privado de colônias israelenses, que seriam anexadas a Israel.
A Autoridade Palestina rejeitou taxativamente esta proposta e recusou que o governo Trump mediasse o conflito.
Os palestinos já tinham rompido os contatos com Washington quando, no começo de seu mandato, Trump tomou a controversa decisão de reconhecer Jerusalém como capital israelense e dispôs instalar ali a embaixada americana.
Blinken declarou que o governo Biden não reverterá as decisões relativas a Jerusalém e à embaixada.
Ele também proclamou que o "compromisso" do futuro governo americano "a favor da segurança de Israel" é "sacrossanto".
WASHINGTON