"A China decidiu sancionar 28 pessoas que violaram gravemente a soberania da China", anunciou o ministério, no mesmo dia em que o democrata Joe Biden tomou posse em Washington.
"Nos últimos anos, políticos anti-chineses nos Estados Unidos, por interesse político egoísta e por causa de seus preconceitos e ódio contra a China (...) planejaram, promoveram e tomaram medidas absurdas", declarou o ministério das Relações Exteriores em um comunicado.
Essas ações representaram "séria interferência nos assuntos internos chineses, sabotaram os interesses da China, ofenderam o povo chinês e perturbaram seriamente as relações sino-americanas", acrescentou o texto.
Além de Pompeo, outros sancionados são o assessor comercial de Trump, Peter Navarro, o conselheiro de Segurança Nacional Robert O'Brien, o subsecretário para o Leste Asiático e Assuntos do Pacífico, David Stilwell, o secretário de Saúde Alex Azar e a enviada na ONU Kelly Craft.
Pequim também sancionou o ex-conselheiro de Segurança Nacional de Trump, John Bolton, e outro ex-conselheiro, Stephen Bannon.
"Todos eles, assim como empresas e instituições associadas, não podem fazer negócios legalmente com a China", alertou a Chancelaria.